COMO O FUTEBOL SE TORNOU SÍMBOLO DE INDEPENDÊNCIA NA CROÁCIA

COMO O FUTEBOL SE TORNOU SÍMBOLO DE INDEPENDÊNCIA NA CROÁCIA

O futebol e a política não são esferas que não se misturam, mas pelo contrário, uma influencia diretamente a outra (Junior, 2020). Partindo dessa relação intrínseca, muitas vezes surgem no esporte eventos que terão grande impacto na história. Isso ocorreu na partida de futebol, nunca jogada, no estádio Maksimir em 13 de maio de 1990, momento que ficou conhecido pela CNN como um dos cinco jogos que mudaram o mundo (Montague, 2011). Segundo o canal de notícias, “os acontecimentos que se desenrolaram em 13 de março de 1990 são considerados por muitos a abertura da mais cruel guerra europeia desde que os nazistas foram derrotados em 1945” (Montague, 2011, tradução nossa). Assim, nesse estádio foi alocado um monumento em lembrança a esse evento e a posterior guerra que se seguiu, com os dizeres: “A todos os torcedores do Dínamo para quem a guerra começou no estádio Maksimir, em 13 de maio de 1990, e terminou com a entrega das suas vidas no altar da pátria croata” (Čustonja, 2005, p. 766, tradução nossa).

Construções destruídas como consequência da Guerra da Croácia, 2005 (Foto: Gustavo Medde/Flickr)

A CAMINHO DA DISSOLUÇÃO IUGOSLAVA

A Iugoslávia foi criada ao fim da Primeira Guerra Mundial, composta por Croácia, Eslovênia, Bósnia e Herzegovina, Sérvia, Macedônia e Montenegro – e suas respectivas etnias. Após a resistência contra a invasão nazi-fascista, liderada por Josip Tito, é instaurado o governo comunista da República Popular Federativa da Iugoslávia (Henrique; Gomes, 2019). No período em que Tito estava no poder (1953-1980), o nacionalismo das diferentes regiões do país era desencorajado a partir do discurso de que seria uma ideologia burguesa (Seculić; Massey; Hodson, 2013). Ainda que na década de 1960 o país tenha aberto parcialmente sua economia para o mercado, resistia-se a democratização política, argumentando que um sistema multipartidário levaria a partidos nacionalistas separatistas. Assim, o que se implementou no país era um sistema de cotas étnicas de representatividade no governo. Em 1974, quando ocorre a descentralização, se enfraquece as instituições federais, aumentando o poder centralizado dos estados iugoslavos (Rabrenović, 1997).

Com o fim da Guerra Fria, a importância geopolítica da Iugoslávia no sistema internacional decaiu e questões econômicas assolaram o país internamente. Os problemas na economia, que se iniciaram na década de 1970, se aprofundaram ainda mais na década seguinte e se instaurou um contexto de falta de visão econômica para o futuro. As desigualdades sociais dentro e entre as regiões iugoslavas se intensificaram e o apoio ao governo foi se corroendo, uma vez que a população sofrendo os efeitos da deterioração econômica passou pelo decaimento de seus padrões de vida. Nesse contexto, emerge o sentimento nacionalista nas várias regiões e grupos étnicos da Iugoslávia (Rabrenović, 1997).

Segundo Rabrenović (1997), a sociedade multiétnica iugoslava passa a ser substituída pela ideia de comunidades excludentes, pontuando três razões para isso. Primeiramente, a falta da sociedade civil no país, em que, durante o período de enfraquecimento do Partido Comunista Iugoslavo, essa sociedade não consegue se organizar de forma efetiva, permitindo que os partidos regionais de pauta étnica se fortalecessem nesse espaço. Outro motivo foi a retórica étnica reproduzida nas mídias de massa, reforçando a ideia do “nós” contra “eles” entre as diferentes etnias que compunham a Iugoslávia, e ao utilizar o discurso de injustiça e sofrimento do “nosso” povo se criava um ambiente conflituoso. Por fim, o último motivo era a incapacidade do partido e governo federal de encontrarem soluções para a economia (Rabrenović, 1997). Essa tendência pode ser observada no governo sérvio, liderado por Slobodan Milošević, em que sendo a Sérvia uma república de grande importância, seja por população ou poder político, Milošević visava fortalecer ainda mais a posição do país na Iugoslávia e reverter a autonomia das demais regiões (Henrique; Gomes, 2019).

FUTEBOL NA IUGOSLÁVIA

No contexto em que se encontrava a federação iugoslava, o futebol foi tido como um terreno fértil para que se refletisse o período de crescentes instabilidades e sentimentos nacionalistas. Ainda que a violência e vandalismo relacionado ao futebol, durante o período, fosse comum por toda a Europa, na Iugoslávia as raízes desse problema eram mais profundas, com  as rivalidades futebolísticas rapidamente se transformando em questões nacionais, principalmente entre Croácia e Sérvia. Tornou-se comum que, durante os jogos, as torcidas cada vez mais recorressem a gritos de ódio étnico do que relacionados ao jogo e jogadores – mesmo que correndo risco, uma vez que nacionalismo ainda era crime dentro da federação. Por sua vez, essa torcida foi escalando e desencadeou em conflitos físicos, envolvendo também forças policiais (Ðordević; Žikić, 2016).

Essa situação se agrava ainda mais, uma vez que os clubes na Iugoslávia, em sua maioria, eram associados e financeiramente dependentes de grupos políticos, logo, refletiam as opiniões políticas dessas partes (Čustonja, 2005). Assim, para compreender a independência da Croácia, a análise dos clubes de torcida dos times de futebol iugoslavos nesse período traz aspectos importantes desse processo. Isso se deve à associação que esses tinham com as elites e agentes públicos; pela capacidade de mobilização, maior até que de muitos partidos políticos; pela influência que tiveram principalmente entre subculturas jovens, relacionando com questões de estilo e identidade; e pela participação ativa na produção de discursos de memória, principalmente relacionadas a Guerra de Independência da Croácia (Perasović; Mustapić, 2013). Sendo assim, a partida de futebol realizada em 13 de maio de 1990 tem grande importância para analisar o contexto conflituoso que segue posteriormente.

MAKSIMIR, 13 DE MAIO DE 1990

Duas semanas após a primeira eleição parlamentar livre na Croácia, que colocou  a União Democrática Croata (HDZ), partido ultra-nacionalista sob liderança de Franjo Tuđman, no poder, foi realizado um jogo de futebol no estádio Maksimir em Zagrebe, capital da Croácia. A partida ocorreu entre Dínamo Zagreb e Estrela Vermelha de Belgrado, times croata e sérvio, respectivamente. Ambas as torcidas organizadas dos times, sendo elas Bad Blue Boys (BBB) do Dínamo Zagreb e Delije do Estrela Vermelha de Belgrado, têm uma papel importante nesse contexto, uma vez que sendo relacionadas as novas elites no poder das duas nações, funcionavam como porta-voz para o nacionalismo (Ðordević, 2012; Ðordević; Žikić, 2016).

As partidas entre esses dois times sempre eram consideradas como um grande evento, seja por serem os maiores clubes e torcidas da Iugoslávia ou por representar um embate entre os sérvios e croatas. Contudo, esse jogo não estava sendo aguardado com muita expectativa, pois ocorreu já no final da temporada 1989/1990, em que o Estrela Vermelha de Belgrado já havia garantido seu título de campeão. Ainda assim, desde a chegada dos Delije em Zagrebe o clima já não era amistoso. Segundo relatos policiais, o comportamento dos sérvios era violento, em que além de incidentes verbais e físicos, foram realizados atos de vandalismo, com demolição de lojas e fachadas. Como consequência, 55 desses torcedores foram presos antes do início do jogo e os demais foram escoltados até o estádio (Čustonja, 2005).

Estádio Maksimir do Dínamo Zagrebe, Zagrebe, 2008 (Foto: Suradnuk13/Wikimedia Commons)

No estádio, as torcidas foram divididas: os BBB ficaram na arquibancada norte, enquanto os Delije foram alocados na arquibancada sul. Todavia, essa separação não foi suficiente para evitar os embates que ocorreram entre eles e com a polícia (Ðordević; Žikić, 2016). O distúrbio se inicia 25 minutos antes do horário programado para o começo da partida, enquanto os jogadores estavam no campo se aquecendo, os Delije começaram a destruir banners da torcida adversária e depredar o estádio. Isso ocasionou  um conflito entre a torcida do Estrela Vermelha de Belgrado e os poucos BBB que não estavam em sua arquibancada atribuída, entretanto, a força policial presente não se envolveu para apaziguar a briga. Com o intuito de ajudar os torcedores do Dínamo Zagrebe, que estavam em menor número, os outros quebram a cerca que dividia as arquibancadas e se inserem no conflito (Čustonja, 2005; Ðordević, 2012; Ðordević; Žikić, 2016).

A partir de então, começam a entrar no estádio pedras e outros objetos, e os torcedores invadem também o campo. Para os BBB, os policiais estavam agindo conforme o interesse do Estrela Vermelha de Belgrado, principalmente pela força policial ser de maioria sérvia, e passam a confrontá-los também, o que resulta em uma resposta violenta. Nesse contexto, o capitão do Dínamo Zagrebe, Zvonimir Boban, com o propósito de defender seus torcedores, dá um chute no peito de um policial. Após os conflitos, tendo que não havia possibilidade para a partida acontecer, os torcedores do Estrela Vermelha foram escoltados até o trem e retornaram a Belgrado (Čustonja, 2005; Ðordević, 2012; Ðordević; Žikić, 2016).

Zvonimir Boban, primeiro a esquerda, com outros jogadores de futebol em um encontro do presidente russo Vladimir Putin com as lendas do futebol mundial, 2018 (Foto: Serviço de imprensa do Presidente da Federação Russa)

CONSEQUÊNCIAS DE UM JOGO NÃO JOGADO

O conflito resultou em 59 torcedores feridos, sendo 8 em estado grave, e 79 policiais, desses também 8 gravemente. Como consequência, segundo o boletim policial, 132 torcedores do Estrela Vermelha e 42 do Dínamo foram detidos. A Federação Iugoslava de Futebol, ainda que a partida não tenha ocorrido, registrou o jogo em favor do Estrela Vermelha de Belgrado, dando mais pontos ao clube que já era campeão. No lado croata, os seguranças responsáveis pelo estádio Maksimir foram suspensos e o presidente do Dínamo Zagreb se demitiu. Já o jogador Boban, que se tornou símbolo para os croatas em sua luta por independência, foi suspenso de jogar futebol oficialmente por 9 meses e proibido de se juntar à seleção iugoslava para a Copa do Mundo da Itália, em 1990. Ademais, ambos os times foram punidos com jogos não disputados em seus estádios, sendo seis jogos para o Dínamos e dois para o Estrela Vermelha (Čustonja, 2005).

Contudo, o que se destaca são as consequências não futebolísticas. Tendo em vista que essa situação foi televisionada ao vivo, os confrontos não se limitaram ao estádio, e as ruas de Zagrebe foram ocupadas por torcedores do Dínamo que entraram em conflito com a polícia, assim como incendiaram automóveis que tinham placa registrada na Sérvia. Essa situação impacta política e simbolicamente no contexto iugoslavo já em crise. Ocorre a demissão dos sérvios da força policial croata e o governo nacionalista recém-eleito de Franjo Tuđman passa a utilizar o incidente como propaganda. Posteriormente, a concepção de que a guerra de independência se iniciou em Maksimir se torna um fator simbólico altamente difundido, uma vez que foi considerado como o começo dos levantes croatas contra a Iugoslávia, centralizada pelos sérvios (Ðordević, 2012; Ðordević; Žikić, 2016).

CONFLITOS DE NARRATIVA

Refletindo o já instaurado contexto de instabilidade e rivalidades étnicas, o ocorrido em 13 de maio foi retratado de forma diferente pelos dois lados. Por um lado, os croatas afirmavam que a confusão tinha como objetivo desestabilizar o novo governo eleito da Croácia e teria sido orquestrada a partir da Sérvia, por meio dos sérvios no Secretariado dos Assuntos Internos da Croácia. Sendo assim, para os croatas, desde a ida dos sérvios para Zagrebe eles já tinham como intenção a depredação da Croácia, logo, os torcedores do Estrela Vermelha são vistos como os responsáveis iniciais do conflito. A atuação do BBB teria sido então apenas uma resposta à inação da polícia na situação em que o Delije vandalizaram arquibancadas e confrontavam outros espectadores. O incidente foi significativo no ideário croata e se tornou crucial simbolicamente para o nacionalismo e independência da Croácia. Ainda décadas após, é comum se atribuir o início da guerra por independência a Maksimir, assim como celebrar o aniversário deste acontecimento com partidas comemorativas, por exemplo (Ðordević, 2012).

Por outro lado, os sérvios culpabilizaram a má organização do evento, como um reflexo do novo governo croata e afirmaram que todo o incidente teria sido planejado previamente. A ligação entre política e futebol estaria clara, e os BBB teriam articulado com o governo recém-eleito, de forma que no estádio os Delije foram vítimas de provocações, tornando inevitável que algum conflito ocorresse. Parte desse argumento se baseia no processo em que os croatas se armaram de pedras e garrafas para jogar, uma vez que os Delije afirmam que esses objetos já estavam à disposição pelo estádio como consequência de uma preparação prévia dos BBB. Contudo, diferente dos croatas, por mais que tenha sido um evento relevante no momento, os sérvios não deram tanta importância, argumentando que isso era um comportamento normal dentro dos jogos da Iugoslávia, e a única diferença foi que esse jogo tinha recebido atenção da mídia. Com o tempo também houve um maior apagamento de Maksimir, que se torna mais esquecido no ideário sérvio. Isso pode ser associado aos desencadeamentos da guerra de independência que se seguiu, uma vez que além de ter se sido uma derrota sérvia – já que a Croácia se torna independente da Iugoslávia – também tenta se minimizar a participação da Sérvia neste conflito (Ðordević, 2012).

CONSIDERAÇÕES FINAIS

No período retratado, já havia um contexto de declínio do comunismo iugoslavo em que de um lado o União Democrática Croata (HDZ), um partido nacionalista que tinha como pauta a independência croata, havia sido eleito. E, por outro lado, na Sérvia, Milošević utilizava o discurso da Grande Sérvia, que trazia a ideia de que onde há algum sérvio é território da Sérvia, buscando ampliar o poder do país nos Bálcãs. Logo, uma partida de futebol entre os dois maiores times desses países, que mobilizavam uma torcida de tamanho significativo e associada a questões políticas, não tinha possibilidade de se manter dentro apenas dos limites esportivos (Čustonja, 2005).

Assim, outros eventos esportivos marcaram esse contexto de dissolução iugoslava, como, por exemplo, a partida de 25 de setembro de 1990 em Split, Croácia, em que a bandeira da Iugoslávia foi queimada. Por mais que haja o argumento de que esse evento tenha sido mais importante do que Maksimir pelo simbolismo que se tem ao se queimar uma bandeira, o ocorrido em 13 de maio de 1990 se tornou a metáfora mais utilizada nesse processo histórico. Ainda que tenha um contexto econômico, social e ideológico que perpasse o âmbito esportivo, a narrativa de que esse jogo começou a guerra de independência é uma questão simbólica importante e reiterada na Croácia. O jogo serve para entender a situação política mais ampla entre ambos os países e como os discursos nacionalistas de “nós” contra os “outros”, legitimando o “outro” como inimigo, desencadeia em uma conjuntura propícia para conflito em diversos níveis (Ðordević, 2012).

Grafite representando, da esquerda para a direita respectivamente, o escudo do Dínamo Zagrebe, o brasão da cidade de Zagrebe, um soldado seguido da bandeira da Croácia e sepulturas, Zagrebe, 2014 (Foto: Fraxinus Croat/Wikimedia Commons)

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

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IMAGENS

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Laryssa Tomaz de Frias Marques de Souza

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