O OUTRO LADO DOS MEGAEVENTOS ESPORTIVOS

O OUTRO LADO DOS MEGAEVENTOS ESPORTIVOS

Recentemente, tornou-se mais comum a presença de discursos críticos aos megaeventos esportivos internacionais (MEE), principalmente com a Copa do Qatar 2022 e as Olimpíadas e Paraolimpíadas de Paris 2024. Durante os preparativos para a Copa de 2022, se tornaram evidentes questões sobre as condições de trabalho para os empregados responsáveis pela infraestrutura do evento, assim como  a atuação da FIFA ao fornecer recursos para um governo ditatorial fortalecer sua imagem (HUMAN RIGHTS WATCH, 2022). Por sua vez, Paris 2024 trouxe a problematização com relação ao deslocamento populacional, à inflação e, mesmo que não diretamente, ao meio ambiente – sobre o rio Sena. Ambos os eventos são exemplo de um debate mais profundo que pode ser feito a esses eventos (BOYKOFF; ZIRIN, 2024; KOREA TIMES, 2024).

OS MEGAEVENTOS ESPORTIVOS

Quando se trata de megaeventos esportivos, por mais que haja outros como os Jogos Pan-Americanos e Jogos da Commonwealth, os dois maiores são a Copa do Mundo de Futebol, da Federação Internacional de Futebol Associado (FIFA), e as Olimpíadas, do Comitê Olímpico Internacional (COI). Ambas as organizações são amplamente reconhecidas internacionalmente e vistas como representantes do ideário de que o esporte é um propulsor do desenvolvimento sustentável. No caso do COI, este  é associado à Organização das Nações Unidas (ONU), desde sua precursora Liga das Nações, na década de 1920. Em 2009, o COI se tornou um observador permanente dentro da ONU, ocupação que geralmente é atribuída a países não-membros, mas raramente às organizações não-governamentais. Já a FIFA, é considerada um membro associado da ONU, realizando principalmente projetos que utilizam  o futebol para promover educação e desenvolvimento. Mesmo com essa parceria, os eventos muitas vezes são permeados por abusos de direitos humanos (Rocha; Xiao, 2022).

Esses megaeventos são associados a ideia de que os esportes, principalmente quando através de competição saudável, seriam palco para a interconexão e união entre as nações para estabelecer uma relação de amizade e não beligerância entre os países. Essas próprias organizações afirmam que seus eventos estão baseados em promover o bem comum e transmitir valores positivos como a paz (Coakley; Souza, 2013). A parte do âmbito simbólico, megaeventos podem ser definidos por “eventos pontuais de duração fixa que atraem um grande número de visitantes, têm um grande alcance mediado, acarretam grandes custos e têm grandes impactos sociais e ambientais” (Müller, 2015, p. 638 apud Rocha; Xiao, 2022). Contudo, é possível questionar os próprios valores nos quais esses eventos são baseados.

Os esportes modernos surgiram no contexto colonial, como uma atividade militar e de construção nacional para os homens da elite no sistema educacional colonial. Nesse contexto, o cenário esportivo de alto rendimento é baseado no referencial racial, em que eram considerados com potenciais atletas os homens brancos fisicamente aptos. Outros que não se encaixam nessa categoria, tanto de gênero quanto de etnia, precisaram lutar para conseguir permissão de competir ao nível de elite. Os esportes eram fundamentados na lógica de superioridade colonial, patriarcal e racista dos países europeus. Mesmo que nos últimos anos os esportes passaram a incluir grupos marginalizados, ainda ocorrem resistências (Sykes, 2016).

Nadadores olímpicos durante a quinta edição dos Jogos Olímpicos, em 1912, na cidade de Estocolmo (Foto: Bain/Flickr)

Um exemplo disso seriam os testes de feminilidade implementados por diversas competições como necessidade de se provar quais mulheres seriam femininas o suficiente para competir na categoria para mulheres (Sykes, 2016). Essa questão tem recebido mais atenção midiática com os recentes casos nas Olimpíadas de 2024 na modalidade do boxe com Imane Khelif, da Argélia, e Lin Yu-ting, de Taiwan. Ambas foram desclassificadas do Campeonato Mundial por suas características biológicas excederem o “limite de feminilidade” estabelecido pelo campeonato, mas foram liberadas para participar das Olimpíadas pelo COI. Essa decisão gerou muitas controvérsias e alguns atestam sobre a necessidade de se realizar teste sexual nas próximas olimpíadas, mas a ONU contesta dizendo que seria uma violação dos direitos das mulheres e meninas (Bettiza, 2024). Essa ocorrência demonstra como ainda hoje questões femininas e de gênero ainda são motivos de debate nos esportes.

CONSEQUÊNCIAS DOS MEGAEVENTOS ESPORTIVOS (MEE)

Um aspecto central nos debates sobre os MEE, é que considerando as consequências a curto e longo prazo de se ser anfitrião nesses eventos, compensaria executar esse papel. Todavia, pode-se contestar se esses resultados posteriores realmente são positivos. Ainda que muitas vezes no discurso de governantes e daqueles envolvidos com esses eventos, seja dito o contrário, ser anfitrião não reflete ganhos para a respectiva cidade/país  de forma automática. Nesse ponto se enfatiza a necessidade de que para que esses eventos tenham impactos positivos para a população, deve haver intencionalidade e planejamento. Isso inclui estabelecer onde será a participação popular, como serão fundados e implementados projetos, como a população participará nisso e como integrar na vida cotidiana dos cidadãos (Coakley; Souza, 2013).

Um benefício comumente associado a sediar MEE seria o aumento das taxas de participação nos esportes, o que, dentre outras vantagens, seria uma melhoria na saúde da população. Contudo, enfatizando novamente a necessidade da intencionalidade e planejamento, não ocorre uma relação direta entre o evento e aumento nas taxas. Pelo contrário, analisando as Olimpíadas de 2000 em Sidney, na verdade, a taxa da população envolvida com esportes diminuiu, uma vez que os australianos começaram a passar mais tempo em frente à TV assistindo esportes televisionados. Mesmo que as metas governamentais iniciais incluam trazer essas melhoras de saúde e bem-estar, posteriormente, esses documentos precisam ser revisitados e modificados para refletir a decepção nesses aspectos (Coakley; Souza, 2013).

A respeito das novas construções feitas para abrigar o evento, também se observa uma alienação com relação à população não envolvida com esportes de alto-desempenho. Esse processo de mudança de infraestrutura, em sua maioria, não inclui um planejamento de como o orçamento e investimento podem ocorrer para beneficiar a população como um todo – por exemplo, estabelecendo rede de transporte para a acessibilidade dos locais. O que se observa é que o grande investimento feito, enquanto se justifica para a população que também trará benefícios para a qualidade de vida, visa apenas o acontecimento do evento num delimitado espaço de tempo. Assim, centra-se apenas em seguir o guia estabelecido pela FIFA ou Comitê Olímpico Internacional (COI), por exemplo, que foram feitos de forma universalista, e não se consideram as particularidades locais que possibilitariam a maior comunicação com a população (Coakley; Souza, 2013).

Todavia, isso não é culpa apenas do país que está sediando, mas faz parte do próprio processo dos grupos empresariais por trás dos eventos – FIFA, COI, entre outros. Por serem uma “marca”, também buscam autopromover sua imagem e possuem diretrizes que devem ser seguidas. Ainda que possam tentar aplicar uma abordagem diferente a esses eventos, os grupos empresariais escolherão como sede o país que possuir uma proposta alinhada aos seus interesses e ideologias (Coakley; Souza, 2013).

Após as atividades esportivas, o que resta são estádios e avenidas abandonados por não se encaixarem na vida cotidiana do local onde foi construído, assim como a necessidade de arcar com os custos dessa construção e manutenção. Por sua vez, esses gastos são elevados, e em muitos casos ultrapassam expressivamente a previsão inicial de orçamento. Isso decorre, seja por mudança do preço de construções e terras durante os anos, por imprevistos inevitáveis em eventos grandes assim, ou também porque, inicialmente, o governo tenta camuflar os gastos para se tornar algo mais atrativo para a população. Assim, tem o caso emblemático de Londres 2012, em que os custos foram 5 vezes maiores que o previsto (Coakley; Souza, 2013; Costa, 2013).

Estádio Nacional de Pequim, construído para as Olimpíadas de 2008 (Foto: Jon/Flickr)

CUSTO SOCIAIS DOS MEE

Tendo em vista o apresentado de que os possíveis benefícios de se sediar um evento desse porte, em sua maioria quando avaliados, não se sustentam, o que resta são os custos. No aspecto social, um problema central e bastante debatido, é acerca de dois fenômenos relacionados: o deslocamento populacional e a gentrificação (Rocha; Xiao, 2022). Gentrificação é um processo social, econômico e espacial dentro do modelo capitalista que consiste na absorção do capital por meio do redesenvolvimento urbano. Desse modo, desenvolvimento infraestrutural para determinadas regiões é levado a partir de uma lógica neoliberal, e por mais que possa resultar em melhorias, essas são concentradas para os que detêm capital. A população com menos recursos econômicos se encontra em uma situação em que é, direta ou indiretamente, desalojada por não ter recursos suficientes para residir após a valorização do local e substituída por classes sociais mais altas (Ribeiro, 2018).

Nos diversos megaeventos esportivos que ocorreram nas últimas décadas – apesar de terem tido jogos antes, é difícil ter acesso a dados quantitativos dessas épocas – é um consenso que durante a preparação para a hospedagem, ocorreu o deslocamento de grupos marginalizados de residentes. Esse processo ocorreu com estratégias, maneiras e proporções diferentes, feita de modo direto ou indireto pelos governantes, mas esteve presente durante todos esses momentos (Rocha; Xiao, 2022).

Para observar essa questão, as Olimpíadas costumam ser os casos mais emblemáticos, por ser um evento que conta com a participação do mundo inteiro em uma única cidade. O primeiro caso mais observado foi em Seul 1988, que foram destruídos cerca de 48.000 edifícios em parte mais pobres da cidade, deslocando 720.000 moradores. Os jogos foram utilizados com a intenção de um processo de “embelezamento” da cidade, que para o governo incluía necessariamente a retirada da população de mais baixa renda dos centros populacionais. Em Beijing 2008, foi implementado um processo de gentrificação patrocinado pelo governo, expulsando a população de menor renda,  composta em sua maioria por imigrantes, para áreas mais remotas. As olimpíadas de Vancouver 2010 foram associadas a medidas urbanas repressivas, em que além de deslocarem residentes, pessoas em situação de rua eram criminalizadas (Rocha; Xiao, 2022).

Os Jogos Olímpicos sediados no Rio em 2016 foram um ápice no processo neoliberal de gentrificar regiões e deslocar populações marginalizadas, principalmente nas favelas. Nesse contexto, houve a atuação de uma resistência ativista na Vila Autódromo, porém, ainda assim, não foi possível evitar que quase toda a sua população fosse despejada e que não acontecessem outros abusos de direitos humanos, como a violência policial. Por mais que a gentrificação tenha ocorrido em várias regiões, nas favelas foram mais intensas. As forças do mercado aumentaram os preços a ponto de os moradores originais não tinham renda suficiente para habitar no local e necessariamente tiveram que se deslocar (Rocha; Xiao, 2022).

Imagem de pessoas em suas casa na Vila Autódromo (Foto: percursodacultura, 2012)

Com os exemplos apresentados, mesmo sendo apoiado pela ONU, esses eventos iriam contra o Objetivo de Desenvolvimento Sustentável (ODS) 11.1 da própria organização de “até 2030, garantir o acesso de todos à habitação segura, adequada e a preço acessível, e aos serviços básicos e urbanizar as favelas” (Rocha; Xiao, 2022; ONU, 2024).

Outra questão que pode ser abordada é sobre o quão democrático e justo seriam esses eventos. Seguindo essa linha, entra a utilização de “estados de exceção” que foram implementados, em que se argumentava ser para o garantimento do bom funcionamento dos jogos. Durante os jogos, muitas vezes eram proibidos protestos e passeatas, e dependendo do caso, até mesmo a própria circulação livre pela cidade. Outro aspecto é a falta de transparência, não havendo consulta ou prestação de contas ao público que geralmente seriam feitas em projetos urbanos ou implementação de novas políticas públicas (Costa, 2013).

Ademais, destaca-se como os impactos dos eventos são muito mais voltados às parcelas populacionais marginalizadas, enquanto beneficia um grupo restrito com posse de capital. Ainda que se argumente sobre como esses eventos moveriam a economia e gerariam trabalhos, na empiria esses empregos são mal remunerados, temporários e em muitos casos com grande grau de periculosidade (Costa, 2013). Os benefícios resultantes de se sediar os jogos são limitados a uma parcela pequena da população, a qual têm acesso ao processo de planejamento e alocação de recursos desde o início. Ou seja, aqueles que influenciam no fluxo de capital do evento, as elites econômicas e classes políticas.

Candidaturas recentes para sediar esses eventos são motivadas pelas aspirações e ações de pessoas bem posicionadas e poderosas, cujas definições de legado e desenvolvimento estão alinhadas com uma perspectiva neoliberal que reflete seu ponto de vista nas relações de poder locais, nacionais e globais. Mesmo quando essas pessoas são bem-intencionadas e cívicas, elas não representam totalmente a população de uma cidade ou nação anfitriã, nem é provável que falem com precisão em nome daqueles que não têm poder e recursos. (Coakley; Souza, 2013, p. 581)

Ainda assim, é utilizado um discurso que camufla essa relação de poder com o intuito de promover o evento e obter apoio público para tal (Coakley; Souza, 2013).

Nesse sentido, cabe o conceito de “acumulação por desapropriação” de Harvey (2003). Segundo sua pesquisa é proposto que quando o capitalismo neoliberal não tem mais para onde gerar mais lucros, ocorre um processo de redistribuição. A gentrificação é um processo necessário para o contínuo crescimento visado pelo capitalismo, em que ao privatizar terras e aumentar custos, leva ao deslocamento da população de baixa renda e abre espaço para o neoliberalismo. Na prática, o que se implementa é um processo de transferência do capital dos pobres para os mais ricos, aumentando seu acúmulo de capital. Com o apresentado anteriormente, é possível entender como sediar esses eventos intensifica esse processo ao promover privatizações de terras e deslocamento de populações marginalizadas. Por esse motivo, é comum que governos escolham áreas carentes da cidade para construir a infraestrutura desses eventos (Harvey, 2003; Rocha; Xiao, 2022).

A cada dois ou quatro anos, cada megaevento pousa em uma nova cidade, exigindo projetos de construção grandiosos e o deslocamento de comunidades urbanas pobres. Grandes lucros são obtidos por incorporadores de terras e propriedades. As elites governantes usam os megaeventos para ganho geopolítico. A remoção forçada de pessoas locais, o roubo de terras para obter lucro e acordos quebrados entre governos sobre benefícios e legados são todas formas de colonização contínua (Sykes, 2016, p.15).

CONSIDERAÇÕES FINAIS

O que se consta é que por mais que esses eventos sejam teoricamente de curto prazo, na verdade, suas consequências se estendem a um longo prazo (Costa, 2013). Tendo em vista essas consequências, nas cidades em que ocorrem os megaeventos se observa resistência das comunidades locais contra essa expulsão, repressão e exploração. Protestos acontecem cada vez mais, dentro do movimento guarda-chuva antiglobalização, tendo que a realização desses eventos estariam dentro de um processo social maior, a globalização. Ademais, são destacados durante essas resistências o caráter colonial e lógicas de discriminação racial, sexual e de gênero intrínsecas nos megaeventos (Sykes, 2016).

Ainda assim, sediar esses eventos muitas vezes é visto como algo unicamente positivo, principalmente se baseando na fala de governantes, que visando os ganhos focalizados na classe política e influência no mercado, realizam propaganda dos megaeventos. Especialmente no Sul Global, esses eventos esportivos são cada vez mais utilizados como recurso para se “colocar no mapa”, buscando desenvolvimento, pelo aumento de poder e prestígio no cenário internacional (Costa, 2013; Coakley; Souza, 2013). Como exemplo podemos citar a Copa do Mundo na África do Sul em 2010 e Brasil em 2014, e os Jogos Olímpicos de Verão em Pequim em 2008 e Rio em 2016. Contudo, como apresentado no texto, o que se destacam são os efeitos negativos ao longo prazo para as populações marginalizadas.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

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COSTA, Giuliana. Sediar megaeventos esportivos vale à pena? O Social em Questão, n. 29, p. 159-178. 2013.

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Laryssa Tomaz de Frias Marques de Souza

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